PRR: primeiros grandes projetos já aprovados
A transformação digital do setor
florestal
é um dos projetos aprovados
No âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência – foram aprovados os primeiros 13 investimentos nas Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial.
Os consórcios de empresas e entidades científicas e tecnológicas apresentam “soluções transformadoras da economia portuguesa e do tecido empresarial” em setores tão diversos como a saúde, floresta, transição energética, aeronáutica, vinho, indústria dos plásticos, agroalimentar, automóvel, mobilidade, ferrovia e indústria dos videojogos.
Entre os primeiros projetos, cuja assinatura foi firmada no Museu da Eletricidade, Lisboa, em julho 2022, estão:
· Logoplaste - plásticos sustentáveis
· Palbit - componentes automóveis
· Polisport plásticos - setor das duas rodas
· Altri Florestal - transformação digital do setor florestal
· Bosch Termotecnologia - neutralidade carbónica associada aos edifícios
· EEA - cluster aeronáutico
· MC Shared Services - ramo agroalimentar
Sabia que o CLT - Painéis de madeira são uma matéria-prima cada vez mais utilizada em Portugal e no mundo?
Para o Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa, “tem sido uma agradável surpresa a reação que, quer o tecido empresarial, quer o sistema científico, têm tido a este desafio”.
O valor de apoios públicos previsto para apoiar estes
projetos ascende a 3.000 milhões de euros, englobados numa proposta de investimento
das Agendas Mobilizadoras de 7,5 mil milhões. O governo declarou que ainda planeava
atribuir um reforço adicional de 1,6 mil milhões, segundo o Eco.
51 consórcios já selecionados
No total, já foram apurados 51 consórcios, compostos por 1226 entidades, incluindo 933 empresas - a maior parte delas de pequena e média dimensão. Também estão referenciadas 111 entidades do ensino superior e do sistema científico ou tecnológico.
O júri responsável pela avaliação e aprovação dos projetos foi constituído por especialistas nacionais e internacionais, que selecionaram os 51 candidatos. Os peritos tiveram como critério apenas o mérito das propostas.
O ministro da Economia, António Costa Silva, tinha antes adiantado ao Expresso que “13% daquilo que está estimado para cada projeto deve chegar às empresas. (…) Queremos ver se assinamos os restantes até ao final do mês de julho ou até início de agosto, em velocidade máxima”. Costa Silva declarou que as Agendas Mobilizadoras são o «elemento do PRR mais emblemático» e que «pode conduzir à transformação do perfil da economia portuguesa», criando «setores exportadores de alta tecnologia».
Na assinatura dos projetos, o chefe de Governo afirmou que “não será por falta de recursos financeiros que os projetos não se realizarão, não será por falta de recursos financeiros que o júri deixará alguém para trás».
Saiba também porque Portugal é um dos destinos preferidos dos nómadas digitais.
A Agenda Mobilizadora concentra os investimentos em três grandes polos industriais de Portugal: Matosinhos, Setúbal e Sines. Mas todas as regiões estão contempladas.
A expectativa é obter resultados concretos na economia e no emprego até 2026. São esperados:
· 2.207 novos serviços, produtos ou patentes,
· 17 mil novos empregos (dos quais 11 mil altamente qualificados)
· Volume de negócios adicional de 3,6 mil milhões de euros.
Até 2030, estas Agendas deverão contribuir de forma efetiva para o aumento das exportações de bens e serviços, bem como para o incremento significativo do investimento em I&D e para a redução das emissões de CO2, diz o Governo.
Fontes:
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